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A arte com o bisturi

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Que tal arrancar aquela tão indesejada gordurinha da barriga e aproveitá-la para deixar o bumbum redondinho? Levante o dedo a mulher que não sonha com este milagre. Na verdade, não é um milagre e, sim, a lipoescultura, um tipo de lipoaspiração que retira o excesso de uma parte do corpo e o enxerta em outra, onde há menos volume ou precisa de uma modelagem.

Foi essa mexidinha que a arquivista Carla Silveira Roriz, 47 anos, fez em 2012. “Várias conhecidas tinham encarado isso, eu gostei do resultado e decidi fazer também”, conta Carla. Foram cerca de três litros de gordura que sumiram da barriga e das costas e foram usados para dar uma levantada no bumbum. “Eu hoje tenho cintura fina e o bumbum aparenta ser maior por conta desta afinada. Estou muito satisfeita. Se tivesse que fazer de novo, eu faria”, comemora.

A lipoescultura é mais realizada em mulheres. É um procedimento ainda visto como novidade para muita gente, e, por isso, trata-se de um assunto que gera dúvidas. Como informação é fundamental para quem decide encarar o bisturi, conversamos com o Dr. Rodrigo Cruvinel, cirurgião plástico há oito anos, que esclarece aspectos importantes desta cirurgia.

De início, o médico adianta que qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, em perfeita condição de saúde e com peso adequado, pode fazer a lipoescultura. Mas ela deve passar por todos os exames pré-operatórios solicitados, como em outras operações. A anestesia mais usada é a peridural por garantir melhor analgesia (ausência se sensibilidade).

Uma dúvida frequente é sobre a possibilidade de emagrecer com a lipoescultura. Um erro! O Dr. Rodrigo esclarece que é um perigo pensar isso. “Ela é usada para modelar o corpo, aproveitando a gordura que há em excesso em alguma parte do corpo nos espaços onde há menos volume ou precisam ter uma forma definida. Nunca deve ser usada para perder peso”, conclui o cirurgião.

E cuidado! Nada de achar que se trata de algo simples a ser realizado a qualquer momento. De acordo com Cruvinel, o correto é fazer apenas uma. Mas há situações em que o paciente, por engordar, deseja mexer novamente no corpo. Ele afirma que o procedimento pode ser feito de novo, só que desta vez com mais risco devido à fibrose (cicatriz interna) que se forma embaixo da pele. “Além disso, é preciso dar um intervalo de pelo menos um ano entre uma cirurgia e outra, a fim de se reduzir os riscos de perfuração e de necrose de pele”, explica.

E o que pensar daquelas propagandas tentadoras de clínicas estéticas que oferecem lipoaspiração sem cortes? O médico alerta que não existe sucção de gordura sem corte. “Esses anúncios são para enganar as pessoas e nós recebemos muitos pacientes que acreditaram nesses procedimentos apresentados como soluções mais simples e ficaram com sequelas”, conta Rodrigo Cruvinel.

Por fim, o cirurgião dá aquela velha dica: “Lipoescultura é uma cirurgia, como outras estéticas, traz riscos e por isso deve ser feita por um profissional apto para isso. Além disso, é indispensável aquela conversa, durante a consulta, para tirar todas as dúvidas”, recomenda.

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