Mamoplastia de aumento: prótese de silicone nas mamas

A mamoplastia de aumento é utilizada por mulheres que sentem que seus seios são pequenos e desejam aumentá-los. Isso pode ser obtido com o implante de uma prótese de silicone, mais amplamente utilizado, ou de sal.

O implante pode ser colocado sob o tecido mamário ou sob o músculo peitoral. Várias vias de acesso são utilizadas para colocar o implante: através das aréolas, através da base da mama, ou transaxilar. Cada técnica pode ser utilizada em casos específicos e tem vantagens e desvantagens que deverão ser analisadas com o cirurgião.

Como é feita a cirurgia?

A cirurgia normalmente leva de uma a três horas. O método de inserir e posicionar o implante dependerá de sua anatomia e da recomendação do cirurgião. A incisão pode ser feita na dobra inferior dos seios, ao redor da aréola ou na axila.  O cirurgião vai criar uma bolsa na região posterior da glândula mamária, ou retro muscular, onde a prótese será inserida.

Sempre lembrando que a melhor alternativa deve ser discutida com o cirurgião antes da cirurgia, assim como o tipo de acesso. O acesso axilar é o que tem a cicatriz menos visível, entretanto, não é aconselhável para pessoas que praticam esportes vigorosos, como musculação ou natação, porque nestes casos a prótese pode se mover.

Como é o pós-operatório?

Os pontos serão retirados de 7 a 10 dias e pode haver dor por um dia ou dois, que é controlada com analgésicos prescritos pelo cirurgião. Após alguns dias os curativos são removidos e é orientado o uso de um soutien cirúrgico especial. Pode-se também ocorrer uma sensação de ardência nos mamilos por aproximadamente duas semanas, mas isto diminuirá progressivamente.

Perguntas frequentes sobre cirurgia de implante de silicone

Felizmente, esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes infalivelmente passarão:

a) Período imediato: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

b) Período mediato: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período há o espessamento natural da cicatriz, bem como inicia-se uma mudança de cor, da mesma, passando para mais escuro (do vermelho para o marrom) que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

c) Período tardio: Vai do 1º ao 2º ano. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.

No sulco mamário, ao redor da aréola (borda inferior) e até mesmo na axila. Desde os primeiros dias pós-operatórios poderá ser usado um “decote bastante generoso”, pois, as cicatrizes ficam bastante disfarçadas. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando menos visíveis.

Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como a análise das características familiares, que muito nos ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Geralmente, pessoas de pele clara não tendem a esta complicação cicatricial; pessoas de pele morena têm maior predisposição ao quelóide ou à cicatriz hipertrófica. Isto, entretanto, não é uma regra absoluta. A análise dos antecedentes, como já o dissemos, nos facilitará o prognóstico cicatricial, assim como a análise de eventuais cicatrizes prévias.

Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.

As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois dispõe-se de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. 

Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética. A mama, assim operada, passará por vários períodos evolutivos:

a) Período imediato: Vai até o 30º dia. Neste Período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: Nenhuma mama será “perfeita” no pós-operatório imediato.

b) Período mediato: Vai do 30º dia até o 3º mês – Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. São características deste período um maior ou menor grau de “inchaço” das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição (ver item 1º). Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período, costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois, isto será a característica do período tardio.

c) Período tardio: Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente na fase mencionada como “período tardio” (vide item anterior) é que as mamas atingirão sua forma definitiva.

O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que aquele especialista controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente não há problema de a nova gravidez interferir no resultado, já que a cirurgia é realizada habitualmente “fora do tecido mamário”.

Geralmente não. Este pós-operatório é bastante confortável, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, nos primeiros dias. Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados. Evite a automedicação.

Raramente a cirurgia plástica de aumento mamário determina sérias complicações. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência ou não da utilização das próteses de silicone, assim como sobre suas eventuais complicações.

Anestesia peridural com sedação na maioria dos casos, podendo, também, dependendo do caso ser feita com anestesia geral ou local com sedação.

Em média de 45 a 90 minutos,  se necessário for. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.

De 6 a 12h.

Dependendo do caso, até no dia seguinte à cirurgia. Tudo irá depender da evolução da sua cirurgia, assim como o tipo de curativos, observando-se apenas os cuidados especiais que serão ensinados pelo seu médico.

Você não deve se esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases. Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do previsto”, não faça disto motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furtará à observação: “Será que isto vai desaparecer mesmo?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranqüilidade.

Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitando-se o “alto impacto”. Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 45 a 60 dias.

É uma retração exagerada da cápsula fibrosa normal (que se forma em torno da prótese), que determina certo grau de endurecimento à região, quando palpada. Alguns casos estão sujeitos à tal retração; entretanto, se isto ocorrer , as próteses poderão e deverão ser retiradas, através das mesmas cicatrizes. Em caso de utilização de próteses infláveis, poderá ocorrer, em poucos casos, um certo esvaziamento, o que determinará na reavaliação do caso. Pelo fato de as próteses infláveis desenvolverem apenas uma tênue cápsula fibrosa que raramente levam ao endurecimento da mama, em alguns casos pode-se sentir a presença da prótese, palpando-se levemente as mamas. Em caso de esvaziamento, esta palpação poderá ser mais acentuada. Posteriormente, ambos, cirurgião e paciente, poderão ponderar sobre a conveniência ou não da reintrodução de outras próteses , um diferente plano de introdução ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula ou o esvaziamento da prótese, nunca refletem a imperícia do cirurgião, mas sim, um comportamento reacional atípico do organismo das pacientes, devido à presença das próteses de silicone.

Não cabe ao cirurgião qualquer responsabilidade em gastos futuros com reintervenções que porventura sejam necessárias, decorrentes de retrações capsulares, endurecimento das mamas, rupturas tardias das próteses ou seu eventual esvaziamento. Presentemente o número de retrações de cápsula diminuiu bastante, devido ao advento de inovações técnicas introduzidas na cirurgia plástica.

Em média após 10 a 15 dias.

Se o trabalho não exigir esforços físicos, em média 4-5 dias após a cirurgia.

No primeiro dia o importante é ingerir bastante líquidos associado a uma alimentação leve. Com o passar dos dias já é permitido alimentar-se conforme a tolerância, com uma dieta rica em fibras e balanceada.

No mínimo 30 dias, retirando somente para tomar banho.

Nesse tipo de cirurgia não é necessário, exceto em casos de inchaço muito intenso e prolongado.

Dúvidas sobre cirurgia plástica

Dr. Rodrigo Cruvinel

Cirurgião Plástico em Brasília

Dúvidas sobre cirurgia plástica

Dr. Rodrigo Cruvinel

Cirurgião Plástico em Brasília