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Otoplastia corrige as chamadas “orelhas de abano”

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Cirurgia também pode ser feita em crianças, a partir dos nove anos de idade

Apelidos cruéis, como “Dumbo”, são comuns em crianças que têm as orelhas projetadas para fora, mais conhecidas como “orelhas de abano”. Uma pesquisa recente, feita pelo Ministério da Saúde com mais de 100 mil alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil, mostra que 20% dos estudantes já praticaram esse tipo de agressão, e que 51% deles não souberam explicar as razões. Os que conseguiram disseram que implicavam com outros alunos da escola por causa da aparência do corpo, do rosto, da cor da pele, da orientação sexual e região de origem.

Além dos pequenos, adultos também podem sofrer intensamente com comentários maldosos, a ponto de se sentirem inseguros na vida pessoal e profissional. Lutadores de MMA, modalidade de luta que envolve vários tipos de artes marciais, também costumam se incomodar com a aparência de suas orelhas, que muitas vezes sofrem com traumas causados por atritos e esmagamentos.

Mas hoje é possível corrigir a estética do órgão, de forma eficaz, por meio da otoplastia, cirurgia que corrige a posição da orelha. O procedimento cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção junto à face. Ele é indicado tanto para orelhas muito grandes e salientes, quanto para adultos que estão insatisfeitos com elas.

O cirurgião plástico Rodrigo Cruvinel explica que, apesar de a otoplastia ser uma cirurgia delicada, nem sempre requer anestesia geral. “Na maioria dos casos, ela pode ser feita apenas com anestesia local e sedação”, explica. Os riscos durante a cirurgia existem, mas são raros e minimizados com a escolha de um bom cirurgião plástico, que responda a todas as dúvidas do paciente e o deixe confiante quanto ao procedimento.

A cirurgia dura em média uma hora e utiliza técnicas cirúrgicas para criar ou aumentar a anti-hélice, dentro da borda da orelha, e para reduzir a cartilagem da concha, a concavidade maior e mais profunda do ouvido externo. As incisões são feitas, geralmente, atrás da orelha, seguindo a dobra natural da pele. É realizada então a retirada do excesso de pele e, em seguida, feito o ligamento da cartilagem, para deixá-la mais flexível. Internamente, uma sutura não removível é usada para criar e fixar a cartilagem recém-moldada. O resultado é quase imediato, e já é possível notá-lo assim que os curativos que sustentam o novo formato são removidos.

Segundo o especialista, a cirurgia pode ser feita ainda em crianças, desde que respeitada a idade mínima. “Acima dos nove anos a cirurgia é muito indicada, pois melhora muito a autoestima e ajuda a trabalhar o psicológico das crianças, principalmente nos casos de bullying”, explica. Nessa faixa etária, já houve finalização do crescimento das orelhas, de modo que a cirurgia não irá interferir nesse processo.

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