A mamoplastia redutora, outro nome para a cirurgia de redução de mama, é comum entre mulheres que têm seios grandes e querem deixá-los proporcionais ao corpo. No procedimento, é removido excesso de gordura, tecido glandular e pele.
A motivação para a cirurgia acontece, muitas vezes, quando há problemas emocionais envolvidos, a pessoa não se sente confortável com o tamanho dos seios e em alguns casos há até problemas na coluna causados pelo excesso de peso das mamas.
Para quem se destina
Para se decidir sobre o procedimento e o momento ideal, é preciso ter segurança, e uma conversa com o médico especialista de confiança faz toda a diferença neste momento.
Algumas condições físicas precisam ser observadas e perguntas, respondidas:
- Você sente incômodo pelo tamanho e ou peso dos seios?
- É fumante?
- As mamas limitam a sua atividade física?
- Sente dor nas costas, pescoço ou ombros causada pelo peso dos seios?
- Há depressão nos ombros, no lugar das alças do sutiã, devido ao peso?
- Há irritação da pele abaixo do sulco da mama?
- Os seios são flácidos e pendentes?
O cirurgião plástico Rodrigo Cruvinel lembra que para o sucesso na cirurgia é preciso, também, informar ao médico todas as condições clínicas: alergia a medicamentos; remédios que toma; tratamentos a que se submeteu; uso de cigarros, álcool e drogas. “Também é importante que a paciente relate se há histórico de câncer na família e mostre os resultados de mamografias, ecografias e biópsias de mama anteriores”, completa o cirurgião.
A decisão de se submeter à cirurgia de redução de mama deve ser algo muito individual, e os benefícios e possíveis riscos precisam estar claros.
Redução da mama e amamentação
Caso a mulher ainda não tenha filhos ou esteja tentando engravidar, é bom conversar com o médico sobre a mamoplastia redutora. Mesmo que não seja algo impossível, com a cirurgia a capacidade de amamentação pode diminuir. Por isso, deve ser um item a ser avaliado na decisão.