Segundo país onde mais se faz cirurgias plásticas, o Brasil tornou-se referência no procedimento. Dados da Sociedade Internacional e Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que só a lipoaspiração foi feita 211.108 vezes nos últimos quatro anos, registrando um crescimento de 192%. Agora, os especialistas buscam saber quais os motivos para tantos brasileiros desejarem corrigir aquilo que consideram um ‘defeitinho natural’.
A insatisfação com a autoimagem seria o fator principal. É o que revela o médico que fez uma “Avaliação da qualidade de vida e aspectos psicossociais em cirurgia plástica estética”. O levantamento mostra as mulheres como as mais desgostosas. Cerca de 72% delas, com idade entre 21 e 35 anos, assumem ter feito mamoplastia ou abdominoplastia para ‘melhorar’ a autoimagem. “Saúde não significa somente a ausência de doença, e sim o bem-estar físico, emocional e social, tornando a cirurgia plástica estética o elo para essa condição”, afirma o médico.
Com mais confiança na imagem que têm se si, as mulheres tornam-se seguras e corajosas para tomar decisões. “Isso tem relação direta com a qualidade de vida”. Sua opinião é endossada pelo “Estudo prospectivo da avaliação da qualidade de vida e aspectos psicossociais em cirurgia plástica estética”, realizada pelo Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro, que registra: “94% (dos pacientes operados) sentiam-se mais seguros com a autoimagem. A qualidade de vida analisada demonstrou melhora estatística significativa em relação à saúde geral”. Em relação ao grau de satisfação dos pacientes operados, 95% afirmaram estarem satisfeitos e que a cirurgia foi benéfica, apesar de todo período de convalescença, limitação física e dor.
Ainda de acordo com o médico a cirurgia plástica estética cumpre um importante papel social ao oferecer aos pacientes, especialmente às mulheres, mais que uma adequação aos padrões de beleza vigente, um fortalecimento emocional que a torna mais capaz para lidar com as questões difíceis da vida.
Fonte: R7
