Esse procedimento é indicado aos pacientes que desejam aumento do volume e remodelagem das nádegas, mas que não têm gordura suficiente para fazer lipoaspiração seguida de enxertia no glúteo. A técnica também propicia grandes benefícios para pacientes com assimetrias devido à poliomielite ou retrações glúteas acompanhadas de hipoplasia. No entanto, também podem ser muito bem utilizadas em pacientes que tenham gordura para enxertia, mas que optem pela prótese.
Procedimento
A anestesia utilizada para a cirurgia, geralmente, é a peridural com sedação. A cicatriz é discreta e o resultado se aproxima muito do natural. “É realizada uma incisão de cerca de 5 cm no sulco interglúteo, região que esconde bem a cicatriz mesmo com o uso de biquíni, e a prótese é introduzida dentro do músculo glúteo máximo para que fique bem protegida e não deixe seu contorno aparente. Após a sutura da pele, utilizamos uma cola cirúrgica para proteger a incisão e diminuir o risco de infecção, possibilitando que a paciente tome banho já no dia seguinte à cirurgia”.
Pós-operatório
Após a cirurgia, a paciente é mantida deitada sobre dois travesseiros situados sob as coxas e região lombar, o que evita pressão sobre o glúteo e diminui bastante a possibilidade de dor. “Deve-se evitar deitar sobre as próteses e esforços com os glúteos por cerca de 2 meses. A paciente poderá se sentar a partir de 3 dias de pós-operatório”, diz a especialista.
Resultado esperado x alcançado
Algumas pacientes almejam aumento substancial do volume glúteo. “No entanto, é preciso se ter em mente que se utilizarmos uma prótese muito grande, as chances de se obter um resultado artificial são maiores. Portanto, se utilizarmos uma prótese proporcional ao corpo da paciente, geralmente os resultados são melhores, possibilitando um contorno gracioso, mais firme e mais arredondado da região glútea, sem exagerar nas medidas. Dessa forma, é muito importante que a cirurgia seja indicada e realizada por um cirurgião plástico com treinamento adequado, para que não ocorram surpresas desagradáveis”.
Fonte: Estética e Plástica
