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Qual o tamanho ideal?

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Sheila Prado, 34 anos, carrega, em cada mama, 450 ml de silicone. A decisão de aumentar os seios foi há quatro anos. Hoje, se sente uma outra mulher com a mudança. “Sou muito mais feliz. Qualquer roupa que eu uso fica bem. Antes, meus seios eram muito pequenos e me incomodavam”, conta a estudante.

O Brasil realizou, em 2013, 23 milhões de cirurgias plásticas e foi o país com o maior número de procedimentos, de acordo com a pesquisa da International American of Aesthetic Plastic Surgery. A colocação de próteses mamárias é a campeã entre as operações estéticas mais procuradas.

E quem disse que Sheila parou por aí? Ela não esconde a vontade de mudar novamente. “Vou colocar (prótese) até o limite que couber. No mínimo, 500 ml em cada lado. Acho lindo seios grandes”, completa. E qual seria o limite com relação ao tamanho das próteses? O cirurgião plástico Dr. Rodrigo Cruvinel esclarece que cabe ao médico ouvir, mas também mostrar o que é mais adequado. “O cálculo para colocar a prótese é feito de acordo com o diâmetro do tórax. Quanto maior o tórax, maior será a base. A vontade da paciente é muito importante, mas é preciso usar o bom senso e orientar. Há pessoas com expectativa muito elevada e anatomia ruim. E assim temos que esclarecer que nem sempre é possível atingir o resultado esperado”, analisa o especialista.

O cirurgião lembra um detalhe muito importante: esse tipo de cirurgia deve ser feito a partir dos 18 anos de idade, e existe uma explicação para isso. Esse é momento em que as mamas estão formadas. Além disso, o profissional deve observar os limites anatômicos da pessoa. “Por exemplo, as mulheres de baixa estatura devem optar por próteses menores. As maiores (próteses) podem dar a impressão de que são mais gordas”, explica o Dr. Cruvinel.

O médico defende a mudança, mas sem exageros. De acordo com ele, o aumento excessivo pode causar problemas graves. “A prótese em desacordo com a estrutura forçará e atrofiará o tecido mamário e, consequentemente, sobrará pele, o que vai levar a paciente a fazer várias cirurgias reparadoras”,conclui.

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